terça-feira, 10 de maio de 2011

10 COISAS QUE NAQUELE DIA DEUS NÃO VAI PERGUNTAR!

1... Deus não vai perguntar que tipo de carro você dirigiu. Ele vai perguntar quantas pessoas voçê levou que não tinham transporte.

2... Deus não vai perguntar o tamanho da sua casa. Ele vai perguntar quantas pessoas você recebeu na sua casa.

3... Deus não vai perguntar sobre as roupas que você tinha no seu roupeiro. Ele vai perguntar quantos você ajudou a vestir.

4... Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário. Ele vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.

5... Deus não vai perguntar qual era o nome do seu trabalho. Ele vai perguntar se você fez o seu trabalho da melhor maneira possível.

6... Deus não vai perguntar quantos amigos você teve. Ele vai perguntar de quantas pessoas você era amigo.

7... Deus não vai perguntar em que bairro você vivia. Ele vai perguntar como você tratou os seus vizinhos.

8... Deus não vai perguntar sobre a cor da sua pele. Ele vai perguntar sobre o conteúdo do seu caráter.

9... Deus não vai perguntar por que você levou tanto tempo para procurar a salvação. Ele irá amavelmente levar você para a sua mansão no céu, e não para os portões do Inferno.

10... Deus não vai precisar perguntar para quantas pessoas você enviou esta mensagem. Ele já sabe a sua decisão.

Eu recebi isto de alguém que pensa. Eu sou um 'guardião'. Eu penso da mesma maneira...
Bons amigos são como as estrelas... Você nem sempre as vê, mas você sabe que elas sempre estão lá. Mantenha-os por perto!

Sinais e Maravilhas na Igreja

Os milagres, sinais e maravilhas registrados na Bíblia são reais ou não passam de narrativas mitológicas?
Os milagres, sinais e maravilhas são realidades para serem vivenciadas pela Igreja em pleno século XXI?
Para muitos estas perguntas possuem respostas óbvias, enquanto que para outros são questionáveis.
A DEFINIÇÃO DE “MILAGRE”
É importante iniciar observando algumas definições e considerações clássicas acerca de “milagre”.
Geisler (2010, p. 40) afirma que na perspectiva histórica os teólogos têm definido os milagres de duas maneiras distintas, em sentido rígido ou moderado. Os moderados seguem a linha de Agostinho (354-430), que descreve o milagre como sendo “um prodígio [que] não é contrário à natureza, mas contrário ao nosso conhecimento da natureza” (Cidade de Deus, 21.8). O sentido rígido é creditado àqueles que seguem a linha de Tomás de Aquino, que compreende o milagre como um evento que vai para além dos poderes da natureza e que somente poderia ser produzido por uma força sobrenatural - Deus. (Summa Contra Getiles, Livro 3).
Champlin (2001, p. 266), ao comentar sobre a perspectiva de Agostinho sobre os milagres escreve:
Agostinho argumentava fortemente em prol da naturalidade dos milagres, do ponto de vista de Deus, apesar de parecerem sobrenaturais ou contrários à natureza, do nosso ponto de vista. Deus parece contradizer ou quebrar alguma lei natural, mas ele simplesmente aplica alguma lei superior, anulando outra lei, inferior. Há uma suprema lei na natureza, dentro da qual todos os milagres podem ser ajustados. O argumento filosófico-teológico dessa abordagem é que Deus, que estabeleceu as leis naturais, jamais agiria contrariamente a Si mesmo, quebrando, ocasionalmente, e por motivos especiais, essa lei (Contra Faustum, 26.3).
Referindo-se indiretamente ao pensamento de Tomás de Aquino, Champlin comenta que outros teólogos não percebem problemas no fato de que Deus pode quebrar leis naturais em suas intervenções. Para Champlin esta discussão é fútil, visto que a natureza fragmentar de nosso conhecimento e da ciência não pode chegar a uma definição decente (plena?) do natural, e muito menos do sobrenatural.
Para Strong (2002, p. 185-186):
Milagre é um evento na natureza em si mesmo tão extraordinário e tão coincidente com a profecia ou a determinação de um mestre religioso ou um líder que garante plenamente a convicção da parte dos que o testemunham que Deus o operou com desígnio de certificar que o mestre ou líder foi comissionado por ele.
Em sua Teologia Sistemática, Augustus H. Strong aborda ainda questões relacionadas com a possibilidade do milagre, a probabilidade do milagre, o testemunho necessário para provar um milagre, e força evidencial dos milagres. Recomendo a aquisição e a leitura da obra de Strong.
TERMOS BÍBLICOS PARA MILAGRES
Para vislumbrarmos um quadro completo dos milagres bíblicos, é necessário conhecermos as peculiaridades dos termos empregados para descrever um “milagre” (Geisler (Idem, p. 40-43):
- oth: termo hebraico para “sinal”, usado em (Êx 3.12; 4.1-9, 30, 31; Nm 14.11, 22; Dt 6.22; 26.8; Js 24.17; Sl 105.27; Jr 32.20-21).
- mopheth: termo hebraico para “maravilhas”, para descrever os mesmos eventos que são, em algumas partes das Escrituras chamados de “sinais” (Êx 7.9; Dt 29.5; Sl 78.43; 1 Rs 13.3, 5).
- teras: termo grego para “maravilha”, utilizado dezesseis vezes no NT, geralmente se referindo a milagres (Mt 24.24; Mc 13.22; At 2.19; Jo 4.48; At 2.22, 43; 4.30; 14.3; 15.12; Rm 15.195.12; Hb 2.3, 4). A palavra transmite a ideia de algo que é tremendo e estonteante.
- dunamis: termo grego para “poder”, utilizado para se referir aos milagres de Cristo (Mt 15.38), aos dons espirituais (1 Co 12.10), ao derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, e ao “poder” do evangelho para salvar os pecadores (Rm 1.16). A ênfase da palavra está no aspecto de energização divina que envolve um evento miraculoso.
Segundo Geisler, cada uma das três palavras que se referem a eventos sobrenaturais (sinal, maravilha e poder) envolve um aspecto do milagre: “Um evento incomum (maravilha) que transmite e confirma uma mensagem incomum (sinal) por intermédio de uma habilidade incomum (poder).
O PRÓPOSITO DOS MILAGRES
McDowell e Stewart (1992, p. 93-94) declaram que a história de milagres na Bíblia são sempre para um propósito bem definido e nunca para ostentação. Neste sentido citam a multiplicação dos pães para saciar os famintos (Lc 9.12-27) e a transformação da água em vinho (Jo 2.1-11) na festa de casamento.
Champlin (idem, p. 269) afirma que no relato bíblico da realização de milagres algum problema foi resolvido, algum ato de misericórdia foi estendido, algum ensino foi enfatizado, alguma coisa útil foi realizada. Não acontecia a vã exibição de poder.
Geisler (idem, p. 44) resume os propósitos dos milagres em três:
(1) glorificar a natureza de Deus (Jo 2.11; 11.40);
(2) confirmar as credenciais de certas pessoas na posição de porta-vozes de Deus (At 2.22; Hb 2.3, 4;
(3) propiciar evidências para que haja fé em Deus (Jo 6.2, 14; 20.30, 31).
OBJEÇÕES AOS MILAGRES
Nem todos acreditam em milagres, ou em sua atualidade. MacDowell e Stewart (idem, p. 97) escrevem:
Afirma-se, muitas vezes, que as pessoas que viviam nos tempos bíblicos eram mais simples e supersticiosas que o homem moderno, e podiam ser enganadas para acreditar nas histórias milagrosas encontradas na Bíblia. Hoje declara-se que vivemos numa era científica e que superamos essas superstições, pois desenvolvemos a capacidade intelectual para ver esses milagres como mitos supersticiosos e não como fenômenos paranormais.
Em seu propósito de demitologizar a narrativa bíblica, o teólogo alemão Rudolf Bultmann (1999, p. 95) afirma:
A ideia de milagre como acontecimento miraculoso tornou-se impossível para nós hoje, porque entendemos o processo natural como processo que segue leis, concebendo, portanto, o milagre como ruptura do nexo baseado em leis do processo natural; esta ideia não é mais concebível para nós hoje.
Champlin (idem, p. 266-267) enumera algumas maneiras de tentar explicar os milagres, desfazendo a sua natureza sobrenatural. São Elas:
- Os milagres são excitações da imaginação pupular, podendo ser explicados naturalmente;
- Os milagres são meros comentários parabólicos, fazendo parte de alegorias;
- Os milagres são símbolos ou narrativas contadas para ensinar certas lições acerca de verdades espirituais;
- Os milagres são invenções fraudulentas dos escritores religiosos;
- Os milagres são explicações mitológicas, exagerando ocorrências reais;
- Os milagres são meras ilusões, assim como é a mágica;
- Os milagres são acontecimentos psíquicos, fruto do treinamento da mente (poder mental);
- Os milagres são ilusões mentais fruto da hipnose;
As argumentações contra os milagres que são encontradas nos filósofos, (Spnoza, Hume, etc.) geralmente se fundamentam em perspectivas naturalistas (a natureza como um sistema fechado), e na ideia panteísta (Deus é o universo) acerca de Deus.
OS FALSOS MILAGRES E OS “MILAGREIROS”
Conforme Strong (idem):
[…] só um ato operado por Deus pode, com propriedade, ser chamado de milagre, segue-se que os eventos surpreendentes operados pelos espíritos maus ou por homens através do uso de agentes além do nosso conhecimento não têm direito a esta designação. As Escrituras reconhecem a sua existência, mas chamam de “prodígios de mentira” (2 Ts 2.9).
A possibilidade e a realidade destas ocorrências sobrenaturais servem para mostrar a necessidade de um cuidadoso exame antes de aceitá-las como divinas:
Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis. (Dt 13.1-4)
Strong lista algumas coisas que podem ajudar na distinção entre o falso e o verdadeiro milagre. São elas:
- A conduta imoral ou a falsa doutrina que o acompanha;
- Por suas características interiores de inanidade (falta de conteúdo, futilidade) e extravagância, com no caso da liquefação do sangue de São Januário, ou nos milagres do Novo Testamento Apócrifo;
- Pela insuficiência de objetivos que se propõem a promover - como no caso de Apolônio de Tiana, ou dos milagres que se dizem acompanhar a publicação das doutrinas da Imaculada Conceição e da infalibilidade papal;
- Por sua falta de evidência substancial - como nos milagres medievais tão raramente atestados pelas testemunhas contemporâneas e desinteressadas;
- Pela negação ou subestima da prévia revelação de que Deus faz de si mesmo na natureza - mostrada pela negligência dos meios comuns como no caso da cura pela fé e da assim chamada Ciência Cristã.
Caminhando junto com os falso milagres estão os obreiros milagreiros, sensação do momento no meio evangélico brasileiro:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mt 7.21-23)
O fenômeno dos obreiros milagreiros possue algumas características próprias, que já extrapolaram os círculos neopentecostais, encontrando guarida nas denominações pentecostais clássicas. Dentre essas características podemos citar:
- A ênfase na glória do apóstolo ou profeta milagreiro, em vez da ênfase na glória de Deus;
- A ênfase no milagre, em vez da ênfase na pregação
- A criatividade dos milagreiros nas mais diversas maneiras e fórmulas de alcançar o milagre;
- O agendamento do milagre com culto, dia e hora marcada;
- O uso do milagre como meio de barganha (2 Rs 5.15-16), para a arrecadação de fundos, de grandes ofertas para o sustento de ministérios, programas de TV e impérios pessoais;
MacArthur (1992, p. 137), em seu livro “O Caos Carismático”, expressa bem a questão, quando afirma que:
O anseio das pessoas por fenômenos misteriosos e admiráveis está em um nível insuperável na história da igreja. Desejosa de testemunhar milagres, muitas pessoas parecem dispostas a crer que quase todas as coisas incomuns são maravilhas celestiais. Isso representa um tremendo perigo para a igreja, porque a Escritura nos adverte que falsos milagres - extremamente críveis - serão um dos principais instrumentos de Satanás nos tempos finais. Jesus disse: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito.” (Mt 24.24-25). Certamente, à luz dessas palavras de nosso Senhor, um tipo de ceticismo sadio, por parte dos cristãos, é bem-vindo.
Mas, ao mesmo tempo, erra gravemente ao afirmar:
Estou convencido de que os milagres, sinais e maravilhas anunciados hoje no movimento carismático não tem qualquer relação com os milagres apostólicos. Estou persuadido, pela Escritura e pela História, de que nada semelhante ao dom de milagres do Novo Testamento (quanto a uma discussão sobre o dom de milagres, ver Capítulo 9) é realizado hoje. O Espírito Santo não tem dado a nenhum cristão de nossos dias dons miraculosos comparáveis aos que foram dados aos apóstolos. […] Ao contrário disso, a maioria dos milagres contemporâneos quase sempre é parcial, gradual ou temporário. Os únicos milagres “instantâneos” são curas que parecem envolver formas de males psicossomáticos. […] Muitos pentecostais e carismáticos falam da restauração do “poder do Espírito Santo segundo o Novo Testamento” por meio do seu movimento. […] Existe a necessidade permanente de que milagres confirmem a revelação divina? Pode alguém, com fé, reivindicar um “milagre” como muitos ensinam? Deus realiza milagres sob demanda? E os fenômenos exaltados hoje como sinais, maravilhas e curas têm alguma semelhança com os milagres realizados por Cristo e pelos apóstolos? A resposta a todas essas perguntas é não. […] Línguas, curas e milagres serviram como sinais para autenticar uma época da nova revelação. Logo que acabou essa época, cessaram os sinais. (idem, p. 141, 145, 152 e 153).
Concordo com MacArthur no sentido de haver os mais diversos abusos, absurdos, falsificações e enganos em torno de milagres na atualidade, inclusive no pentecostalismo clássico. Mas, o seu generalismo pode ser classificado, no mínimo, de extremado. ele chega a afirmar (idem, p. 153) que no Novo Testamento não existe nenhuma ordem para procurarmos milagres. A razão é óbvia, pois os milagres “naturalmente” seguem e acompanham os pregadores da palavra, na vida dos que crêem:
E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. (Mc 16.15-17)
Teria, como afirma Mac Arthur, a época das línguas, curas e milagres acabada? Onde no texto de Marcos isso é evidente? O que falar então do texto abaixo?
Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.(grifo nosso) (At 2.38-39)
É em razão de declarações e perspectivas como estas de MacArthur, que o tema “milagres” precisa ser estudado.
Fico a pensar, que se um cristão na atualidade se aproximasse de MacArthur para testemunhar de um milagre recebido, mesmo diante das evidências irrefutáveis, MacArthur teria que recorrer ao pensamento e argumento de Hume (com as devidas proporções), e dizer que apesar das claras e reais evidências, não se deve acreditar em milagres, simplesmente pelo fato de teologicamente serem inaceitáveis para os dias atuais (com base em sua perspectiva reformada e cessacionista).
Os milagres são uma realidade bíblica e atual.

OS FALSOS PROFETAS

INTRODUÇÃO

O Antigo Testamento narra, entre outros assuntos, o desenvolvimento do ministério profético, ou seja, aqueles homens que foram chamados por Deus para transmitirem mensagens divinas à comunidade israelita. Paralelamente à este ministério também surgiram muitos falsos profetas que tentavam por em descrédito os arautos de Deus, tanto em relação ao teor de suas mensagens como também a idoneidade moral e espiritual destes. A lição em apreço, destaca dois casos semelhantes de falsos profetas que mentiram usando o nome do Senhor, são eles: Zedequias (I Rs 22.5-28) e Hananias (Jr 28.2-4,12-15). Ao estudarmos estes e outros casos de falsos profetas, constatamos que Deus não apenas manteve e executou sua Palavra proferida pelos profetas verdadeiros, como também julgou e castigou os falsos profetas e todos que lhes deram ouvidos.

I - OS FALSOS PROFETAS

O engano produzido pelos falsos profetas (gr. pseudo prophetes) não é um assunto novo. Moisés tratou do assunto ao falar com os filhos de Israel (Dt 18.21-22). Os falsos profetas eram aqueles que prediziam paz, prosperidade, e segurança para o povo,quando este achava-se em pecado diante de Deus (Jr 15.15; 20.1-6; 26.8-11; Am 5.10). Há numerosas referências no A.T. aos falsos profetas. Por exemplo: quatrocentos deles foram reunidos pelo rei Acabe (II Cr 18.4-7), um espírito mentiroso achava-se na boca destes (II Cr 18.18-22).

1.1 Falsos profetas, sinal dos últimos tempos. Em Mt 24.11, Jesus disse que, à medida que se aproximassem os últimos dias,surgiriam muitos falsos mestres e pregadores, pregando um evangelho misto, permissivo, e deturpado, no intuito de conduzir os incautos ao erro sob a égide de novas “unções” e “revelações”. Estes falsos profetas, entraram na igreja, à princípio, pregando com ortodoxia para se firmarem, mas, quando estabelecidos, abandonaram-na. Este é um sinal para nossos dias, pois, certos “telepregadores” começaram seus ministérios pregando contra o pecado, a promiscuidade, e até mesmo contra a famigerada “teologia da prosperidade”; mas, ao alcançarem fama em âmbito nacional e internacional, passaram à permissividade e se tornaram os maiores expoentes das falsas teologias, vendendo bênçãos, profetizando mentiras, e auto intitulando-se profetas de Deus. Devemos estar atentos contra estes lobos que só pensam em enriquecer, construindo impérios pessoais com a boa vontade e ingenuidade de seus “mantenedores” ou “parceiros” ministeriais.

1.2 Características dos falsos profetas. A Bíblia descreve os falsos profetas das seguintes formas:

• Enganam a si mesmos – Falsos mestres podem ser sinceros, mas, ainda assim, estar errados. Alguns enganam a si mesmos e convencem-se de que a mensagem é verdadeira. Como vemos em Jeremias 23.9-11, tais mensagens provêm de suas próprias mentes, não de Deus.

• Mentirosos – Os falsos profetas são deliberadamente mentirosos e não tem intenção nenhuma de falar a verdade. O apóstolo João diz: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o Anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (I Jo 2.22).

• Hereges – Falsos profetas pregam heresias (doutrinas falsas) e promovem a divisão da igreja. À respeito deles João disse: “Eles saíram de nosso meio; entretanto não eram nossos” (I Jo 2.19). O apóstolo Pedro disse: “Entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição... blasfemando do que não entendem” (II Pe 2.1,12).

• Escarnecedores – Estes falsos mestres, além de promover falsas doutrinas, também negam a verdade de Deus. Sobre estes, a Bíblia adverte: “Nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências” (II Pe 3.3). O apóstolo Paulo chama-os de “amantes de si mesmos ... presunçosos, soberbos” (II Tm 3.2). Judas chama-os de “murmuradores queixosos” (Jd 16).

• Blasfemos – Aqueles que falam mal de Deus, de Cristo, do Espírito Santo, do povo de Deus, do Reino de Deus e dos atributos de Deus são chamados de blasfemos. Judas qualifica-os como homens ímpios que “dizem mal do que não sabem ...ondas impetuosas do mar ... estrelas errantes” (Jd 10,13). O apóstolo Paulo comenta que ele mesmo era um blasfemo antes de sua conversão (I Tm 1.13).

• Sedutores – Jesus alertou-nos de que alguns falsos profetas fariam sinais de milagres e maravilhas, a fim de seduzir e enganar até mesmo os eleitos, “se possível” (Mc 13.22). Nosso Senhor quer dizer que a sedução espiritual é uma ameaça real até mesmo para os crentes.

• Reprováveis – Este termo significa “reprovados”, “corrompidos” ou “rejeitados”. Paulo utiliza este termo aplicando-o aos que, voltando-se para as trevas espirituais, rejeitam a verdade de Deus. Em consequência, Deus “os entregou a uma disposição mental reprovável” (Rm 1.28-30). Eles, de tal forma rejeitaram a Deus, que se tornaram “cheios de toda injustiça”. São “aborrecedores de Deus”, pessoas tão corrompidas espiritualmente que, apesar de terem consciência de sua situação, não se importam. Na mensagem profética do próprio Jesus, proferida no monte das Oliveiras, somos alertados: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane ... muitos serão escandalizados ... E surgirão muitos falsos profetas e farão tão grande sinais e prodígios” (Mt 24.4,10,11,24). O Senhor alertou seus discípulos sobre os perigos da sedução espiritual nas mãos dos falsos profetas.

II - COMO SABER SE UMA PROFECIA É VERDADEIRA OU FALSA?

As profecias podem vir de três fontes: de Deus, da mente humana, ou do diabo; obviamente, nem toda profecia vem de Deus,ou o apóstolo João não teria escrito: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora.” (I Jo 4.1). Há pelo menos nove princípios bíblicos para saber se uma profecia é verdadeira ou falsa:
2.1 O propósito da profecia é edificar, exortar e confortar (I Co 14.3). Edificar é melhorar ou fortalecer, exortar é encorajar, e confortar é consolar.

2.2 A profecia deve estar de acordo com a Palavra de Deus! Todas as verdadeiras profecias vem do Espírito Santo que é o autor da Bíblia. Qualquer mensagem que não se coadune com a Bíblia deve ser rejeitada.

2.3 A profecia deve produzir frutos e ser confirmada com conduta e caráter. Qualquer profecia que não é seguida de retidão e justiça,é um espírito demoníaco de religiosidade. Alguém que profetiza e não tem palavra, vive em imoralidade, em irresponsabilidade financeira, em mentira, ou coisas desta natureza é um falso profeta.

2.4 Se uma profecia contém predições que não se realizam, é falsa. Em Dt 18.22 diz: “Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele.”

2.5 Se uma profecia se cumprir e promover a desobediência contra Deus ou à sua Palavra, não é uma profecia verdadeira. A Bíblia diz em Dt 13.13: “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma.”
2.6 A verdadeira profecia produz liberdade, não escravidão. Em Rm 8.15 diz: “Porque não recebestes o espírito de escravidão,para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.” Qualquer forma de controle sobre outra pessoa por intimidação, manipulação, ou domínio não vem de Deus.

2.7 A verdadeira profecia produz avivamento. Quando inspirada pelo Espírito Santo, a profecia traz vida espiritual à reunião dos crentes. Se uma profecia vem para destruir o culto de adoração, não é de Deus.

2.8 A verdadeira profecia tem o testemunho veraz do Espírito Santo. Em I Jo 5.6b diz: “Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.”

2.9 Qualquer profecia que se cumpre, mas, não glorifica a Deus não é verdadeira.

CONCLUSÃO

Estamos vivendo dias em que falsos profetas tem proliferado, manifestados pelo agente do erro, Satanás, que a qualquer
custo quer enganar a Igreja do Deus Vivo através de falsos ensinos, heresias, inovações doutrinárias, e “novas unções”, etc. Urge a necessidade do ensino bíblico e ortodoxo, para rechaçar os enganadores, e conduzir o povo de Deus à santidade, à adoração, e ao avivamento, o qual é anelado por todos os verdadeiros cristãos ao redor do mundo, que preparará a Noiva do Cordeiro, para o maior evento do cronograma divino: o Arrebatamento da Igreja!




Pr. Alexandre Jose dias
Pr. da área de caruaru

domingo, 8 de maio de 2011

Brasil contabiliza 60 mil casais homossexuais

Para infelicidade do deputado carioca Jair Bolsonaro, o Brasil já tem, oficialmente, 60 mil casais homossexuais, segundo dados do Censo 2010 divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE. Esta é a primeira vez que a pesquisa inclui o tópico cônjuges do mesmo sexo. Outras 37,5 milhões de pessoas vivem com parceiros do sexo oposto.

A região que mais abriga casais homossexuais é a Sudeste, com pouco mais de 32 mil. Em seguida, vem o Nordeste, com mais de 12 mil. Ainda na sequência, o Sul tem 8 mil, o Centro-Oeste tem 4.141 e o Norte fica com 3.429. São Paulo é o Estado com a maior quantidade, 16.872, enquanto Roraima tem o menor número, apenas 96 casais.

O número de 60 mil casais homossexuais pode ser muito menor do que o número real de relações estáveis do mesmo sexo, uma vez que muita gente prefere não responder sobre a situação marital no formulário do IBGE.

Casamento no papel
A discussão sobre casamentos homossexuais já é antiga. A briga, na verdade, não é apenas para a cerimônia religiosa em si. A questão maior é uma lista de direitos que heterossexuais têm, como somar renda para aprovar financiamentos, incluir parceiros como dependentes no plano de saúde, herança, entre outros.

Em julho do ano passado, a Argentina realizou o primeiro casamento homossexual aprovado por lei no país. Por enquanto, apenas lugares como África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça aceitam a união.

A Argentina foi o primeiro país da América do Sul e o décimo do mundo a reconhecer a união. No Brasil, o casamento ainda não é permitido. Dessa forma, os casais buscam um contrato ou escritura pública de união e testamento, para garantir o mínimo de direitos.

Um projeto de lei chegou a tramitar no Congresso este ano, sem fazer muito barulho, mas acabou sendo barrado. A Frente Parlamentar Mista para a Comunidade LGBT também está na luta para tentar resolver a situação.

Maioria dos ministros do STF aprova união gay no Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quinta (5) a união homoafetiva estável no Brasil. Onze ministros decidem contra ou a favor da aprovação da lei e pelo menos oito votos já foram favoráveis à união. Até o momento, se pronunciaram os ministros Carlos Ayres Britto, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Ellen Gracie. Apesar de teoricamente aprovada, os ministros ainda podem reverter suas decisões até o fim do julgamento, caso sejam convencidos pelos pareceres de outros ministros que ainda não se pronunciaram.

O julgamento começou na última quarta, mas contou apenas com um voto, do ministro Ayres Britto, a favor da união gay. Nesta quinta-feira, o segundo voto foi de Luiz Fux, que declarou que homossexualismo não é crença, nem opção de vida, nem crime, então não há por que haver impedimento aos homossexuais constituírem família.

Caso a lei seja definitivamente aprovada, os casais homossexuais terão os mesmos direitos que casais heterossexuais, exceto por um ponto: a união civil. O que está decidido pelo STF vale em todos os outros tribunais, pois as ações têm efeito vinculante.

Os casais não têm mais restrições para adotar uma criança e passam a ter o direito de pedir pensão no caso de separação e receber benefícios como dependente se o companheiro for servidor público, por exemplo.

Brasil e o mundo
O Brasil é o segundo país da América Latina a reconhecer a união entre pessoas do mesmo sexo. O primeiro deles foi a Argentina, em julho de 2010.

Na Europa, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é autorizado na Holanda, Suécia, Portugal, Espanha e Canadá. No México, homossexuais da Cidade do México tem os mesmos direitos de casamento e adoção de filhos que os heterossexuais. O Uruguai autoriza que casais homossexuais adotem filhos, mas eles não podem se casar. Nos Estados Unidos, homossexuais podem se casar em cinco Estados e na capital Washington.