segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A igreja não precisa de donos ou estrelas. Ela carece de servos eficazes, longe dos holofotes

A igreja não precisa de donos ou estrelas. Ela carece de servos eficazes, longe dos holofotes

"Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco. Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?”– João 6.7-9

Filipe e André são discípulos de Jesus com nomes gregos significativos: “amigo dos cavalos” e “homem”. Um voltado para animais e outro para pessoas. Ambos são mais de bastidores que da linha de frente. São mencionados sempre em papéis secundários, e nunca propriamente de comando.

André é uma figura fantástica. Viveu nos bastidores e à sombra do irmão, Pedro, que ele levou a Jesus. Sempre com uma palavra positiva e colaborando para decisões. No episódio em tela, Jesus levanta a questão: onde arranjar comida para tanta gente? Já decidiu o que fará, mas experimenta os discípulos. Se foi um teste, do ponto de vista de Recursos Humanos, Filipe foi reprovado e André foi aprovado.

Quando Jesus traz o problema a Filipe, este o agrava: sete meses de salário de um trabalhador não bastariam. Filipe dramatiza o problema. André aponta numa direção. Não chega a dar uma resposta, mas devolve o problema para o Senhor, após mostrar alguma coisa. E a pista de André é assumida imediatamente por Jesus, que age a partir de sua sugestão. Se fosse se lastrear na palavra de Filipe, Jesus apenas teria o problema com cores mais vívidas.

Há gente que nunca tem soluções, e sempre aumenta os problemas. Há gente que busca soluções. E há dois aspectos mais que são elucidativos no estilo de André. O primeiro é que a conversa é entre Jesus e Filipe. Mas André se envolve. Aquilo é com ele também. Ele faz parte do grupo. Problema do grupo é problema dele. Quantos se omitem e acham que o problema é dos outros! Sempre têm uma palavra crítica e desalentadora. Não somam. Aumentam a dificuldade.

O segundo é que André vira um menino com um lanche. No meio de uma multidão ele viu um menino e seu lanchinho. Vê e valoriza as coisas pequenas. Deus diz para não desprezarmos as coisas pequenas (Zc 4.10). Coisas pequenas se tornam grandiosas nas mãos de Deus. Nem devemos desprezar as pessoas pequenas. Muitos pastores, missionários e obreiros de valor foram chamados por Deus quando eram crianças.

André é discípulo dos bastidores. Mas se envolve. A coisa é com ele, é dele e ele faz parte do todo. Não censura nem se queixa. Apresenta soluções. Vê a obra de Jesus como sendo algo que lhe diz respeito. E valoriza coisas pequenas.

A vida do homem dos bastidores foi fantástica. Missionário, chegou à Cítia, por isso é o padroeiro da Rússia. É o padroeiro da Escócia, porque teria chegado lá com o evangelho. Assim, a Igreja Anglicana comemora seu dia de missões em 30 de novembro, dia de Santo André. Morreu crucificado na Acaia, Grécia, para onde voltou. Sua agonia durou dias e ele foi posto em uma cruz em forma de x, a cruz de Santo André, o que explica o brasão da cidade deste nome no ABC Paulista. Durante a sua agonia, exortava as pessoas que vinham ver o espetáculo de sua morte a entregarem a vida a Jesus. Evangelizou até morrer.

Um homem dos bastidores, atento, dedicado e consagrado. Envolvia-se com a obra de Jesus e mostrou isso servindo até a morte. Filipe não foi um inútil. Deus o usou. Mas André é o tipo de crente que as igrejas necessitam. Há donos demais nas igrejas. E servos de menos. André é servo. Sem holofote, mas homem leal e útil. Imitemos André.

o verdadeiro sentido do natal

É o tempo de você dar e receber presentes, é tempo de enfeitar sua casa com árvores enormes e também fazer vários pedidos ao Papai Noel? Mas e o nascimento de Jesus, onde fica nisso tudo? Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6
Percebem que as pessoas inventaram varias coisas para que o verdadeiro sentido do natal fosse esquecido? Crianças são ensinadas desde cedo que o Papai Noel pode realizar seus sonhos, quando o Papai Noel está no shopping são feitas enormes filas para tirar foto com ele, mas não é feito nada para celebrar o nascimento de Cristo. A maioria das pessoas não sabe que a troca de presentes aconteceu porque os reis magos trouxeram presentes para comemorar o nascimento de Jesus, a árvore de natal simboliza a promessa da vida eterna, o costume em alguns países de você cortá-la e depois replantá-la simboliza a morte e a ressurreição de Jesus, o doce em formato de bastão simboliza a presença do pastor que presenciou o nascimento de Jesus, as cores branca e vermelha, simbolizam a pureza e o sangue no sacrifício do nosso Rei.
A guirlanda de natal é um arranjo sem começo nem fim, É o símbolo do Eterno como Deus!
Todas essas coisas citadas, quase ninguém sabe o verdadeiro significado, então as pessoas usam essas coisas para ganhar dinheiro, muito dinheiro. Fazem uma verdadeira festa de aniversario e esquecem de chamar o verdadeiro aniversariante. Jesus quer está contigo todos os dias, não quer que você lembre-se dele só no Natal ou apenas em feriados isso eu falo para você que é cristão, Papai Noel não existe, mas Jesus sim e ele está de braços abertos para você, esperando você ir ao seu encontro.
Não se esqueçam de dar Parabéns, ao Aniversariante mais importante de todos, Parabéns Jesus! Desejo a todos um Feliz Natal!

O CUIDADO COM AS OVELHAS

O CUIDADO COM AS OVELHAS
Texto áureo: "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11)
INTRODUÇÃO – Quando se fala de pastor não há como não se lembrar de rebanho ou de ovelhas. Pastorear ovelhas e pessoas há grandes similaridades. Veremos que Pastor não é auto produzido, mas é um ofício que depende de Deus, as características dos pastores de Israel e os cuidados que o pastor deve ter para com a ovelha.
1. O QUE É UM PASTOR – Pv 27.23 É uma pessoa chamada por Deus, que conhece o estado das suas ovelhas e coloca o seu coração sobre elas. Para isto precisa ser:
1.1. Vocacionada por Deus - I Co 7.20 – A vocação de Deus é a condição "sine qua non" para o desempenho de qualquer ministério eclesiástico.
1.2. Capacitada para o ministério II Co 3.5 A capacitação dada por Deus vai habilitar o indivíduo ao bom desempenho do seu ministério. Alguns já foram vocacionados, ainda não foram capacitados.
1.3. Preparada para toda boa obra - II Tm 2.15
a) Preparação na escola da vida – Gl 6.17 Paulo tinha experiência de vida suficiente para o ministério. Esta preparação chama-se maturidade.
b) Preparação secular – At 7.22 Antigamente se julgava desnecessário o conhecimento secular no âmbito eclesiástico. Hoje essa teoria tem caído diante da tecnologia que fez cumprir a profecia de Daniel em 12.4
c) Preparação teológica – At 4.31 Para pregar com ousadia ou autoridade, como fazia Jesus, há a necessidade de conhecimento teológico.
1.4. Qualificada – Ter qualificações e apresentar o seguinte caráter:
a) Irrepreensível – Fp 3.6 – O ministro qualificado para a obra é aquele cuja, vida diante de sua comunidade, não se encontra repreensão ou qualquer reprovação.
b) Temperante – I Tm 3.2 – Comedido, temperado, controlado. Temos a nossa disposição dois tipos de controle: o autocontrole, que é o controle das nossas emoções e o controle do alto, que é o controle do Espírito Santo.
c) Sóbrio – Tt 2.11, 12 – A sobriedade fala de equilíbrio. E o obreiro deve ter equilíbrio moral, emocional e espiritual.
d) Ordeiro – O ministro deve cumprir os seus deveres e ordenar a sua vida em todos os aspectos, tais como: ministerial social, familiar, conjugal, pecuniário, etc.
e) Modesto – O arrogante é obstinado em sua própria opinião, é desobediente, mesmo diante de evidencias não aceita correção, ponderação ou conselho de outra pessoa. Não se deve separar para o ministério pessoa com tais qualificações.
f) Controlado – Tt 1.7 - O obreiro deve ter o controle da sua vida, atitudes, atividades, família, finanças, etc.
g) Cordato – I Tm 3.3 – O ministro deve ser inimigo de contendas. Ele dever ser ministro da paz e da harmonia, buscando a unidade do grupo e o respeito dos seus pares.
h) Justo – Tt 1.8 – Juízo e justiça são a base do trono de Deus. Jesus veio para julgar justamente. Certamente exige que os seus obreiros sejam imparciais.
i) Piedoso – Tt 1.8 – Piedoso no caráter significa ser santo e santidade é uma característica que nos relaciona diretamente com Deus como diz o apostolo Pedro. I Pe 1.15, 16
2. OS PASTORES DE ISRAEL – Poderemos incluir nesta lista os Juízes que eram um misto de Julgadores e condutores do povo.
2.1. Os Reis - I Sm 16.11Davi foi um Rei tirado de entre as ovelhas. Alguns falharam na sua missão por lhes faltarem o característico cheiro de ovelha.
2.2. Os Sacerdotes – Is 61.6 É interessante a posição do Sacerdote, pois ele deve estar no meio do povo para ouvir o seu clamor e apresentá-lo ao Senhor.
2.3. Os Profetas – Ex 34.28 Enquanto o sacerdote está no meio do povo o Profeta deve estar mais próximo do Senhor para não ser influenciado e assim transmitir uma mensagem "pura" ao povo.
3. ISRAEL FOI DESTRUIDO POR LHE FALTAR VERDADEIROS PASTORES - Faltando pastores faltou também o conhecimento para o Povo, causa da sua queda.
3.1. Pastores levianos – Jr 8.11 O pastor tem que ter a responsabilidade de dizer ao povo não o que ele quer ouvir, mas o que precisa ouvir.
3.2. Pastores exploradores – Ex 34.1-6 A exploração do rebanha continua nos nossos dias. O pastoreio é exercido apenas dos púlpitos e o interesse gira em torno do que a ovelha produz.
3.3 Pastores sem compromisso com a verdade – I Rs 22.7,8 Acabe não estava interessa em uma palavra genuína, verdadeira, mas em palavras que apetecesse o seu ego. Os verdadeiros profetas foram descartados por ele e sua esposa.
4. O CUIDADO COM AS OVELHAS – As ovelhas necessitam de cuidados especiais em pelo menos quatro aspectos da vida eclesiástica:
4.1. Espirituais
a) Edificação – Ef 4.12 Edificar o rebanho com a pregação e ensino consistente da palavra do Senhor.
b) Comunhão – Js 1.16,17 Manter-se e conduzir o povo à comunhão íntima com o Senhor.
c) Fé – Hb 11.6 Ensinar o rebanho a andar por fé diante do Deus do impossível.
4.2. Morais
a) Mentira – Jo 8.44 Ensinar e pregar contra a mentira. Essa prática tem corroído muitas pessoas, grupos e ministérios. (ver no Youtube – Casa de Davi)
b) Pecado – Rm 6.23 Ensinar abertamente sobre o pecado os seus males e conseqüências.
4.3. Psicológicos
a) Auto-estima – Fp 4.13 O rebanho precisa de mensagens que o levante.
b) Coragem – Is 41.10 Encorajar o rebanho a enfrentar todos os obstáculos confiado na graça e misericórdia do Senhor.
c) Crítica – Criticar de forma construtiva e elogiar de forma equilibrada. Lembre-se Repreensão deve ser feita em particular e o elogio em público.
4.4. Administrativos
a) Objetividade – Ser objetivo na condução das atividades administrativas
b) Organizado – Uma boa organização passa pelo planejamento (Lembre-se: urgente é aquilo que não foi planejado)
c) Liderança – Tt 1.5 Distribuir os cargos e funções de forma sábia e equilibrada. Deus nunca erra na distribuição dos dons ministeriais. (Ele nunca mandaria Pedro subir o monte em lugar de Moisés. Pois ele teria subido 40 vezes para saber os detalhes que Moisés recebeu de uma só vez).
CONCLUSÃO – É fato que o reino de Deus tem se expandido com o crescimento da Igreja e a pluralidade das Denominações. Porém há-te se notar a falta da figura do verdadeiro pastor ou do cuidado que as ovelhas merecem. Qual a preocupação maior de um Pastor à frente de um rebanho? O valor de uma alma é muito grande aos olhos daquele que por nós morreu. Alguns excluem com tanta facilidade uma ovelha que levou anos para ser alcançada. E nós pastores daremos conta ao Senhor das almas que ele nos confiou a pastoreá-las. Que ele nos ajude a cumprir bem a nossa missão.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

CINCO PRINCÍPIOS PARA PASTORES

I – INTRODUÇÃO

Existem cinco princípios básicos para os quais os pastores devem estar bem atentos. O verdadeiro pastor deve ter o cuidado de zelar por suas ovelhas para que elas sejam sadias e livres das garras dos lobos e cães que estão sempre procurando devorá-las.



II – 1º PRINCÍPIO: CUIDAR DAS OVELHAS – Atos 20: 28, 29.



O pastor deve estar atento para o bem estar de suas ovelhas. O Espírito Santo nos constituiu bispos (pastores) para cuidarmos de Suas ovelhas. As ovelhas pertencem a Jesus, mas Ele levanta pastores para cuidar delas. (Efesios 4: 11).

Existe o perigo de lobos que sempre estão envolta do rebanho procurando um meio de devorar as ovelhas. Estes lobos são homens malignos que falam coisas pervertidas para atraírem os discípulos atrás deles.

Himineu e Fileto são exemplos bíblicos de homens pervertidos que conseguiram arrastar atrás deles algumas ovelhas do Senhor. (II Timóteo 2: 18, 19).

Mas Jesus já fez uma advertência em João 10: 4, 5, quando afirmou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz e não seguem a estranhos.” Sim, a verdadeira ovelha ouve a voz de seu pastor e não segue a estranhos.



III – 2º PRINCÍPIO: CONHECER AS OVELHAS – João 10: 14, 15.



Jesus, como o Bom Pastor, conhece suas ovelhas e delas também é conhecido. O pastor deve conhecer quem são suas ovelhas. Mas, ele deve conhece-las não somente por informação, mas principalmente por revelação. ( II Coríntios 5: 16).

Pedro era uma ovelha eu Jesus conhecia muito bem. Quando ele disse que “estava pronto para ir até a prisão e à morte por Jesus”, o Senhor lhe disse: “hoje mesmo me negarás três vezes antes que o galo cante.” (Lucas 22: 33, 34). Jesus o conhecia por dentro. O verdadeiro pastor deve conhecer muito bem suas ovelhas, tanto suas virtudes como suas fraquezas, para melhor poder cuidar delas.



IV – 3º PRINCÍPIO: PROCURAR AS OVELHAS – Lucas 15: 4.



A ovelha é um animal manso e indefeso. Não sabe andar sozinha. Precisa dos cuidados de seu pastor. Por isso, ela é um tipo dos filhos de Deus. O Senhor nos compara com ovelhas porque Ele quer que vivamos inteiramente debaixo de seus cuidados. Quando uma ovelha se perde nos pastos ou caminhos, o pastor verdadeiro vai atrás e cuida dela para que volte e seja curada.

Por outro lado, se a ovelha sai do rebanho e não volta é porque “ão era dos nossos”. (I João 2: 19).

O pastor procura aquela que verdadeiramente sabe que é sua ovelha e que precisa de seus cuidados.



V – 4º PRINCÍPIO: ALIMENTAR AS OVELHAS – Salmo 23: 1-3.



O pastor leva suas ovelhas às pastagens verdejantes. Pastos verdejantes são aqueles bem cuidados, que têm boa irrigação de água. A água é a Palavra de Deus (João 15: 3). O bom alimento é aquele que sai da pura Palavra de Deus sem nenhuma adulteração. O pastor verdadeiro traz o alimento fresco para suas amadas ovelhas. Ele sabe conduzi-las às pastagens verdejantes. Ou seja, ele tem sempre um alimento fresco e rico para suas amadas ovelhas. Esse alimento fará com que as ovelhas cresçam sadias e fortes na presença do Senhor. (Hebreus 5: 14). Existe mantimento sólido na Palavra de Deus, mas precisamos crescer para dele comermos. O pastor conhece o grau de espiritualidade de suas ovelhas e dá o alimento certo.

VI – 5º PRINCÍPIO: PROTEGER AS OVELHAS – João 10: 10.



A ovelha precisa da proteção de seu pastor. Existem lobos e cães sempre à procura de ovelhas para devorar. Mas o pastor atento não permitirá a sua aproximação.

Por quê a serpente tentou a Eva quando ela estava distante de Adão? Por quê Paulo diz que depois da sua partida os lobos viriam? É porque os lobos e os cães sabem que diante do pastor fica mais difícil a aproximação, pois eles podem levar cajadadas. Por isso, eles procuram aproximar quando as ovelhas estão sozinhas.

“A tua vara e o teu cajado me consolam.” (Salmo 23: 4). Sim, a vara e o cajado consolam quando estamos errados e desviados. Somos protegidos contra as investidas dos lobos e dos cães.

VII – CONCLUSÃO

Deus aconselha aos pastores verdadeiros que cuidem do rebanho com zelo de Deus (II Coríntios 11: 2); que cuidem do rebanho como sendo de propriedade de Deus e não sua. (I Pedro 5: 1-4).

A ovelha que está debaixo da autoridade de seu pastor está protegida e bem cuidada.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

LIÇÃO 03 - O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA

LIÇÃO 03 - O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA

INTRODUÇÃO

Ao contrário do que prega o Deísmo1 -que admite a existência de Deus, mas ensina que ele não está interessado na história da humanidade- ao lermos a Bíblia, podemos ver claramente Deus intervindo na história: livrando, guiando, operando milagres, respondendo orações, exaltando, abatendo e executando seus eternos propósitos, conforme a sua soberana vontade. Ao contrário dos deuses de prata e ouro, obra das mãos de homens, que “Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem; Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram; Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta” (Sl 115.5-7), o nosso Deus é o Deus vivo, que intervém na história da humanidade e faz tudo que lhe apraz (Dt 32.39; Jó 5.8-13,18; Sl 115.3; Ec 8.3; Dn 2.20-22).

I - DEUS INTERVÉM NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

De acordo com as Escrituras Deus criou e preserva a sua criação (Gn cap. 1,2; Ne 9.6; At 17.28; Ef 1.11). Por isso, Ele tem todo o direito de governar sobre a criação e de intervir na história da humanidade. Devemos entender, no entanto, que este governo e intervenção está baseada, sobretudo, em seu infinito amor, que deseja o melhor para nós. Vejamos, então, alguns exemplos da intervenção de Deus na história:

1.1 A intervenção de Deus na queda do homem: Quando Adão desobedeceu a Deus e comeu do fruto da árvore da ciência do bem e do mal (Gn 3.1-6) o homem herdou a natureza pecaminosa e ficou destituído da glória de Deus (Rm 3.23;5.12,17-19). Porém, Deus não permitiu que o homem permanecesse eternamente escravizado pelo pecado. Por isso, Ele prometeu enviar a semente da mulher e, na plenitude dos tempos, enviou seu filho ao mundo para morrer pelos nossos pecados (Jo 3.16,17; Gl 4.4; Ef 2.1-10).

1.2 A intervenção de Deus no dilúvio: Desde que o pecado entrou no mundo, a maldade passou a fazer parte da história da humanidade. No entanto, à medida que a humanidade ia se multiplicando, multiplicava-se também a corrupção e a violência (Gn 6.1-12). Satanás tinha como objetivo separar definitivamente o homem do seu criador. No entanto, Deus intervém, punindo aquela geração ímpia com o dilúvio (Gn 7,8) e, por intermédio de Noé, dá início a uma nova geração (Gn 9.7,19).

1.3 A intervenção de Deus na confusão das línguas: O propósito de Deus era que o homem povoasse a terra (Gn 1.28; 9.7). No entanto, os descendentes de Noé desejaram edificar uma torre para não se espalharem sobre a face da terra. Deus, porém, interviu mais uma vez e trouxe a confusão das línguas, impedindo assim que os homens concluíssem a sua obra e fossem forçados a se espalharem e povoarem a terra (Gn 11.1-9).

1.4 A intervenção de Deus nas cidades de Sodoma e Gomorra: A Bíblia afirma que os moradores de Sodoma e Gomorra eram maus e grandes pecadores contra Deus (Gn 13.13; 18.20). Por esta razão, Deus os destruiu, fazendo chover enxofre e fogo sobre aquelas cidades, mas poupou o justo Ló (Gn 19.12-30; II Pe 2.7).

1.5 A intervenção de Deus na nação de Israel: Nenhuma nação do mundo experimentou tantas intervenções divinas como a nação de Israel. Em quase todos os livros da Bíblia podemos ver Deus intervindo naquela nação, quer seja suprindo necessidades (Ex 15.27; 16.13,31); quer seja dando livramento (II Cr 20.1-30); quer seja operando milagres (Ex 7.19-11.10; 14.15-26); quer seja chamando e capacitando líderes (Ex 3.1-20; 31.1-11; Js 1.1-9; I Sm 3.1-14; 16.1-13), etc.

1.6 A intervenção de Deus no futuro da humanidade: Não precisamos estar temerosos quanto às coisas futuras, pois o futuro já nos foi revelado na Palavra de Deus (Am 3.7; Ap 22.6). Por isso, temos a certeza que em breve estaremos com o Senhor Jesus e estaremos livres de todo e qualquer sofrimento (Ap 1.18; Jo 14.1-3; 17.24; I Ts 4.17).

II - COMO DEUS INTERVÉM NA HISTÓRIA?

As Escrituras revelam Deus intervindo na história da humanidade, tanto de forma individual como de coletiva. Vejamos:

2.1 Individualmente: Muitos servos de Deus tiveram experiências que provam claramente a intervenção de Deus em suas vidas, tais como: Adão, ao ser expulso do Jardim do Éden (Gn 3.23); Caim, que foi amaldiçoado por Deus, por matar seu irmão (Gn 4.10-12); Enoque, ao ser trasladado por Deus (Gn 5.24); Jacó, que teve o seu nome mudado, quando lutou com o anjo no Vau de Jaboque (Gn 32.22-28); Daniel, quando Deus o livrou da cova dos leões (Dn 6); e tantos outros servos de Deus que estão registrados nas Escrituras, como reis, sacerdotes, profetas, apóstolos, etc.

2.2 Coletivamente: Deus também intervem na história de forma coletiva, como podemos observar no juízo de Deus, por ocasião do dilúvio (Gn 6-8); na confusão das línguas (Gn 11.1-9); na destruição das cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 19.24-28); na formação e preservação da nação de Israel (Gn 12.1-3; Ex 19.5,6); na destruição dos cananeus, como está registrado no livro de Josué; no envio do profeta Jonas a cidade de Nínive (Jn 1-4); na destruição do exército de Senaqueribe (II Rs 19.32-35); nas experiências dos servos de Deus em Babilônia, registradas no livro do profeta Daniel, etc.

III - QUAIS OS PROPÓSITOS DE DEUS NA INTERVENÇÃO DA HISTÓRIA?

O principal propósito da intervenção de Deus na história é a salvação da humanidade. No entanto, existe outros motivos pelos quais Deus intervém na história. Vejamos:

3.1 Guiar: Como guiou o servo de Abraão, quando este foi buscar uma esposa para Isaque (Gn 24.27) e guiou a Israel no deserto (Dt 8.2,15; 32.12; Sl 78.14,52,53).

3.2 Prover: Em diversas ocasiões, Deus intervém para prover necessidades, como aconteceu com Hagar (Gn 21.19), Israel no deserto (Ex 15.27; 16.13,31); Elias (I Rs 17.4-6), e tantos outros.

3.3 Livrar: Deus também intervém para dar livramento a seu povo, como aconteceu com Daniel na cova dos leões (Dn 6.1-22); Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, na fornalha de fogo (Dn 3.25,26); Israel, nos dias do Rei Josafá, quando os amonitas, moabitas e os da montanha de Seir vieram ao seu encontro (II Cr 20.1-30); Pedro, quando estava na prisão (At 12.5-12); Paulo, durante o naufrágio (At 27.1-44), etc.

3.4 Revelar seus propósitos: Em muitas ocasiões, Deus intervém na história, afim de revelar seus propósitos, como apareceu a Abraão, para revelar a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 18.17-22); como revelou em sonhos a Faraó, os sete anos de fartura e os sete anos de fome (Gn 41.1-37); apareceu por meio de uma teofania2 a Manoá, para anunciar o nascimento de Sansão (Jz 13.3-20); revelou em sonhos a Nabucodonosor, os reinos vindouros (Dn 2.1-49), etc.

Estes são apenas alguns, dos muitos propósitos pelos quais Deus intervém na história da humanidade.

CONCLUSÃO

Uma vez que cremos que Deus é o criador de todas as coisas, devemos entender também que Ele exerce total domínio sobre a criação. Por isso, ele intervém na história da humanidade, sempre com o objetivo de proporcionar bem estar ao homem, bem como executar seus eternos propósitos.

O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA - Gn 6.1-7

O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA - Gn 6.1-7

Lição 3 - 19/10/2008

Texto Bíblico: Is 46.9,10 Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam.

CARACTERÍSTICAS DO DEUS QUE TUDO PODE

1. ELE É INDEPENDENTE

A sua vontade é soberana - Gn 6.7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
A sua vontade é imperiosa - Gn 3.14 E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
A sua vontade é imutável - Ml 3.6 Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.

2. ELE É INCOMPARÁVEL

Faz o impossível acontecer - Lc 1.37 Porque para Deus nada é impossível.
Faz o inexistente acontecer - Hb 11.3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Faz o inexplicável acontecer - Mc 4.41 E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

3. ELE É PROFETIZADOR

Revelador de mistérios - Dn 2.28 Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes:
Revelador de segredos - Am 3.7 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
Revelador de enigmas - I Co 13.12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido

A Organização do Serviço Religioso

O contexto da presente lição é de celebração pela construção e dedicação dos muros:

“E, na dedicação dos muros de Jerusalém, buscaram os levitas de todos os seus lugares, para os trazerem, a fim de fazerem a dedicação com alegria, louvores, canto, saltérios, alaúdes e harpas.” (Ne 12.27)

A adoração, o louvor e o culto são temas abordados pelo comentarista.

OS LEVITAS CANTORES

“E se ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém como das aldeias de Netofa, como também da casa de Gilgal e dos campos de Gibeá e Azmavete; porque os cantores tinham edificado para si aldeias nos arredores de Jerusalém.” (Ne 12.28-29)

É equivocada a ideia de que o serviço dos levitas era apenas o de cantar. Na condição de auxiliares e cooperadores dos sacerdotes, estavam envolvidos nas tarefas do oferecimento dos sacrifícios e na administração geral do tabernáculo e do templo (Nm 1.47-54; 3.6-9)

Observe que Neemias nos informa que os levitas cantores “tinham edificados para si aldeias nos arredores de Jerusalém”, e foram buscados. Com a restauração dos muros, veio também a restauração do serviço dos cantores.

O pastor Elinaldo Renovato, em seu livro “Neemias: integridade e coragem em tempos de crise”, CPAD, 2011, p. 116, destaca a importância dos músicos e cantores no culto, mas relata uma triste realidade:

“Nessa área do louvor, infelizmente, há muitas distorções. Um verdadeiro mercantilismo vil tem prejudicado a adoração a Deus. Há cantores que se transformaram em mercadores do louvor. Só cantam se receberem ‘polpudos’ cachês, de acordo com a procura e a oferta pelos “artistas” gospel. Hoje, há muitos que se dizem levitas, mas não querem submeter-se aos sacerdotes líderes, que são pastores e dirigentes, nas igrejas. Boa parte deles não tem pastor. Tem empresários”.

A prática do mercantilismo está associada ao profissionalismo, ou seja, o ganho financeiro tornou-se a razão última da atividade de muitos cantores e músicos cristãos. É absurdo o volume de CD´s gravados e lançados, de pessoas que apesar de bem intencionadas, não possuem o talento musical necessário (se desejar pode chamar de dom) para tal produção. É claro que a Bíblia diz que todo o ser que tem fôlego deve louvar ao Senhor (Sl 150.6), mas não diz que tem que gravar CD. O pior, é que depois que gravam, passam a querer que os pastores abram em todos cultos espaços para quem cantem, para assim divulgarem o seu “trabalho”.

Muitos, além de desafinados são abusados. Testemunhei no último final de semana uma cena, onde a cantora insatisfeita por não ter sido chamada para sentar na tribuna, ficou mandando indireta para o dirigente do culto. Muitos destes “levitas”, quando recebem a oportunidade para cantar, pregam, doutrinam, dão testemunho, ou seja, resolvem fazer o show completo, sem o mínimo respeito pelo dirigente e pela ordem do culto.

Há “levitas” que são adúlteros, insubmissos (ou sem pastor), beberrões, enganadores, mentirosos, iníquos disfarçados de santos, e que estão por aí enganando a todos e cantando para a sua própria glória e lucro. Precisam ser purificados pelo sangue de Jesus e abandonar a prática deliberada do pecado.

Outros “levitas” modernos querem também administrar até o som da igreja, sempre reclamam da qualidade ou da altura do mesmo.

O trabalhador é digno do seu salário (Lc 10.7), mas o abuso de alguns é descarado com a cobranças de cachês absurdos, que não se justificam. No Brasil, há levitas cantores (pregadores também) cobrando cachês de R$ 10, 20, 30 mil para se “apresentarem. Mas, como já escrevi, enquanto tiver quem pague, haverá quem cobre e ganhe. Aliás, muitos eventos promovem o mútuo interesse em ganhar públicos e dinheiro por parte de quem convida e de quem é convidado. Há casos de cobrança de ingressos. As ofertas são “rachadas” em alguns shows, chamados de cultos, entre o pastor empresário e o levita artista.

Felizmente, em meio a tanta distorção, há aqueles levitas cantores que horam a Deus e aos pastores através do seu canto, de sua música e da sua vida, e se alegram com a justa provisão de Deus.

A PURIFICAÇÃO DOS SACERDOTES E LEVITAS

“E purificaram-se os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, e as portas, e o muro.” (Ne 12.30)

O ato de purificar-se tem conotação com santidade de vida. Pensamentos, palavras e obras devem estar livres de qualquer coisa que torne o adorador “impuro”.

A condição de “pureza” deve ser primeiro vista na liderança da igreja, para em seguida ser imitada e buscada pelo povo.

Fico perplexo com o discurso de alguns líderes, que dão ênfase a uma pureza “doutrinária” (equivocadamente com ênfase em usos e costumes), mas vivem uma verdadeira anarquia moral.

São líderes impecáveis no discurso, mas reprováveis na prática.

São líderes que combatem brincos, colares, pulseiras, maquiagem, televisão, internet, etc. mas, que estão envolvidos com corrupção, roubo, adultério, suborno, esquemas fraudulentos e toda a sorte de articulação para se manterem, ou tirar vantagem do “poder” da posição que ocupa.

São líderes rigorosos com os seus auxiliares e com o povo, mas não possuem o mesmo rigor com a sua familia. Com um discurso de falsa pureza, censuram as jovens da igreja que usam calça comprida, jóias e maquiagem, mas as próprias filhas (e até a esposa) se vestem e se adornam da mesma maneira. É preciso acabar com esta hipocrisia. É preciso combater tal incoerência.

São líderes que chamam de liberais os que não aceitam o seu legalismo e farisaísmo evangélico.

São líderes que falam do avanço do Reino, mas que negociam campos eclesiásticos e o patrimônio da igreja local. São empresários da fé metidos em questões judiciais, promotores de escândalos.

São líderes cínicos e loucos, que já perderam o temor de Deus, que já cauterizaram a própria consciência.

São líderes que se protegem na capa de “ungido”, mas que já estão reprovados por Deus.

São líderes com aparência de espirituais, mas que são carnais.

São líderes que disputam e defendem a presidência de igrejas e de convenções a todo custo, mas que já foram vomitados pelo Senhor da Igreja.

São líderes que enriquecem às custas da exploração dos simples.

São líderes que afirmam combater o diabo, mas que já venderam a alma ao próprio.

Graças a Deus pelos líderes crentes e santos que ainda militam pela causa do mestre.

Que o Senhor nos purifique (líderes, levitas e cantores) dos nossos pecados, e que nos convertamos a Ele.

CULTO E LITURGIA SANTA

Muitas das mazelas que contemplamos em nossos cultos são decorrentes do estado moral e espiritual caóticos em que vive algumas lideranças e igrejas.

O culto e a forma de realizá-lo (liturgia), deixou de buscar a glória de Deus, e agora serve aos interesses humanos da busca por cura, libertação, prosperidade, problemas de justiça, etc. As necessidades humanas estão presentes na grande maioria das mensagens e hinos, em detrimento de um louvor e de uma adoração que proclame as obras e os atributos de Deus.

Para manter alguns cultos “cheios”, a pregação da Palavra foi trocada por “atrações” ou por promessas de “bênçãos” aos espectadores ou clientes. Temos agora muitas templos cheios, mas igrejas doentes.

O culto perdeu a sua forma simples de ser, e agora, enquadrado na sua nova e moderna razão de ser (comercial), tem nomes atrativos, do tipo “Culto da Vitória”, “Culto da Conquista”, “Culto da Virada”, “Culto do Milagre” etc.

Pois é, templos grandes e cultos cheios, na cabeça de muitos é sinônimo de status e poder de liderança. É uma marca do sucesso ministerial. Puro engano e tolice.

Culto e liturgia restaurados, só serão possíveis quando a liderança e o povo forem restaurados, purificados e libertos dos seus pecados.

Que tal começarmos restaurando a oração nos cultos. O relato abaixo, feito pelo historiador Emílio Conde sobre um culto realizado entre 1925-1926, nos revela o quanto precisamos retornar às boas e salutares práticas litúrgicas:

“Às sete horas da noite os crentes começavam a reunir-se. Vêm depressa e enchem o salão. A primeira coisa que fazem quando entram é dobrar os joelhos e orar. Alguns oram alto e outros em silêncio. Mais e mais pessoas chegam, todas alegres e cheias de zelo pela obra de Deus. Ninguém fica conversando antes do culto, mas todos estão orando fervorosamente a Deus pelo bom andamento do culto”. (Texto extraído da obra “Diário do Pioneiro”, de Ivar Vingren, publicado pela CPAD, 2010, p. 142)

Os estudos no livro de Neemias estão nos oferecendo uma boa oportunidade para refletirmos sobre a nossa própria condição.

Que esta reflexão produza em nós transformação para a glória de Deus.

O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS

O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS

Texto Bíblico: Neemias: 10.28-33

INTRODUÇÃO

I. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS
II. UM POVO SEPARADO
III. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR

CONCLUSÃO

PREGAÇÃO EXPOSITIVA

Por George O. Wood

O que É Pregação Expositiva?

Pregação expositiva é tomar um trecho das Escrituras (um versículo, um parágrafo, um capítulo, um livro) e responder a duas perguntas: (1) O que disse? e: (2) O que diz? Ao responder a essas duas perguntas, o assunto, os pontos principais e o subpontos da mensagem são regidos pelo próprio texto. Na pregação temática, o pregador pode escolher seu esboço. Na pregação textual, os pontos principais são regidos pelo texto, e o pregador pode colocar entre os pontos o que quer se sinta levado a colocar. Entretanto, na pregação expositiva, o texto rege inteiramente o conteúdo da mensagem: não se tem liberdade de buscar ou escolher o que se quer enfatizar ou deixar passar. Vamos considerar as duas perguntas acima. Para pregar expositivamente, devo responder a ambas.

A primeira pergunta – “O que disse?” – envolve exegese e hermenêutica. Quero entender da melhor maneira possível o que cada palavra ou frase significativa para o escritor bíblico, para o povo de Deus a quem essa palavra foi primeiramente dirigida. Para isso, sirvo-me de dicionários, léxicos, concordâncias, comentários bíblicos, ou seja, qualquer coisa que me chegue às mãos para melhor entender o texto. Na grande maioria das vezes queremos passar por alto a difícil tarefa de realmente compreender a Escritura, a fim de imediatamente passarmos a aplicação. Essa é uma das razões por que certos trechos difíceis das Escrituras (como Levítico) são frequentemente deixados de lado.

Entretanto, nenhum sermão está completo se tivermos respondido apenas a primeira pergunta. Também devemos considerar: “O que diz?” Em outras palavras, tenho de passar da exegese para a aplicação. De que forma essa clássica Palavra viva se relaciona com as necessidades contemporâneas das pessoas a quem pregarei? Pregar sempre implica em se ter um pé plantado firmemente na exegese e o outro na aplicação. Os sermões serão secos como o deserto se forem somente exegéticos. A exegese apresenta o que a Escritura disse para as pessoas da época em que foi escrita; a aplicação mostra o que ela diz para as pessoas dos dias de hoje.

Não poucas vezes, uma congregação foi colocada para dormir por um sermão que nunca foi bem-sucedido em ressaltar o imediatismo das experiências cotidianas. O sermão torna-se em lição de história muito árida e tediosa. Entretanto, sermões que negligenciam a exegese em favor da aplicação eventualmente produzirão uma congregação biblicamente analfabeta, presa fácil dos falsos ventos de doutrina e dos vendavais da adversidade satânica. Em geral, se um sermão deixa de despertar interesse, inspiração ou desafio, é porque uma ou ambas as perguntas não foram devidamente respondidas pelo pregador. Philips Brooks, o grande pregador americano de outra geração, assim se expressou, com muita propriedade: “Nenhuma exortação para uma vida melhor, que não esteja fundamentada em alguma verdade tão profunda como a eternidade, pode atingir e prender a consciência [grifo nosso]”.

Paulo ordenou que Timóteo conservasse “o modelo das sãs palavras” (2Tm 1.13). Essencialmente, Paulo estava dizendo que seguia um sistema de ensino, que seus métodos de pregação e ensino não consistiam de porções de informações isoladas e exortações espirituais dispersas. Qualquer pessoa só tem de ler os escritos de Paulo para detectar o quanto são bem-ordenados. No estudo bíblico, o crente não mostrará sensatez se optar pelo método do “pula-pula”. Se, um dia, o crente lê um capítulo de Romanos, no outro, passa para um trecho de Apocalipse e, no seguinte, vai para o livro de Êxodo, permanecendo nesse procedimento aleatório por longos períodos de tempo, realmente não estará tirando nenhum proveito. Imagine estudar um manual de língua estrangeira, de história ou de ciência nesse padrão ametódico! O estudo da Bíblia não dispensa os mesmos princípios aplicados ao estudo de outros assuntos.

Se os comentários acima são verdadeiros no que tange ao estudo pessoal, também se aplicam à pregação. A minha pregação rege a exposição sistemática da verdade?

Estou produzindo um modelo das sãs palavras? O que aconteceria se um operário da construção civil tentasse construir uma casa assentando os tijolos em lugares desconexos, em vez de ajuntá-los adequadamente? Com muita frequência nossos sermões, semana após semana, são tijolos sem nenhuma relação uns com os outros. Não deveria haver uma relação entre os sermões da semana passada e os desta? Ou os do mês passado e os deste? Ou mesmo os dos últimos anos e os deste?

Alguns acham que seguir um plano de sermões, no qual o pregador leva semanas ou meses para sequencialmente levar o rebanho através de um livro da Bíblia, está na verdade inibindo o Espírito Santo. “Você não está descartando a direção do Espírito?” perguntam eles. Não, de forma alguma, a menos que sua visão do Espírito signifique que tudo o que Ele faz deva ser instantaneamente, espontâneo. Eu creio que o Espírito Santo pode me dar direção para uma série completa de estudos tão facilmente quanto para uma única mensagem. Mas nunca devo ser inflexível. Se, no meio de uma série de estudos, o Espírito Santo colocar em meu coração alguma palavra especial, não hesito em interromper a série (Obs: Continua no subsídio da próxima semana; com o subtópico: Como Fazer Sermões Expositivos).

MEDO – Um gigante que pode ser vencido!

MEDO – Um gigante que
pode ser vencido!
Supere-o com atitudes corajosas. A coragem não é ausência de medo, mas a superação do medo.
“No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo produz tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado em amor”. (1 Jo 4:18)
1) Definindo o que é “Medo”. O Dr. David Kornfield define o medo como: “um desejo sufocante de nos esconder, defender-nos ou fugir de algo ou alguém que nos incomoda ou nos ameaça”.
2) Quais são as conseqüências na vida de uma pessoa dominada pelo medo: 1) O medo ofusca a visão; 2) O medo paralisa; 3) O medo provoca o isolamento da pessoa; 4) O medo provoca um desgaste emocional; 5) O medo pode levar a pessoa a perder o contato com a realidade; 6) O medo pode bloquear emocionalmente.
3) Superando o medo.
1. Desenvolva sua fé em Deus (1 Jo 5:4). “Fé é coragem!”
2. Encha-se de amor (1 Jo 4:18). “No amor não há medo”.
3. Não tire os olhos do Senhor (Hb 12:2).
4. Use a armadura de Deus (Ef 6:11-18).
5. Use a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6:17).
6. Descanse naquilo que a Bíblia diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”. (Sl 91:1,2)
Disse Oliver Wendel Holmes: “O que se encontra atrás de nós e o que se encontra à frente são problemas menores, comparados com o que existe dentro de nós”.

REFLEXSÃO

FOMOS CHAMADOS PARA FRUTIFICAR E DARMOS TESTEMUNHOS DE QUEM SERVIMOS

(Mateus 5:13) - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
(Mateus 5:14) - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
(Mateus 5:15) - Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
(Mateus 5:16) - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

AS BEM-AVENTURANÇA ( PARA REFLETIRMOS)

A PAZ DO SENHOR!
ESTA SEMANA ESTAVA REFLETINDO SOBRE ESTAS VERDADES DITAS PELOS OS LABIOS MARAVILHOSOS E MEIGOS DO NOSSO SENHOR E MESTRE JESUS.
VERDADES INERENTES DE UMA VIDA CRISTÃ.

(Mateus 5:1) - E JESUS, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se,
aproximaram-se dele os seus discípulos;
(Mateus 5:2) - E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
(Mateus 5:3) - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
(Mateus 5:4) - Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
(Mateus 5:5) - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
(Mateus 5:6) - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
(Mateus 5:7) - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
(Mateus 5:8) - Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
(Mateus 5:9) - Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
(Mateus 5:10) - Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
(Mateus 5:11) - Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
(Mateus 5:12) - Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.